Atividades Complementares

  Atividades Complementares

 Parte 01:

Como primeiro momento voltado a realização de atividades de complementação que tem como objetivo contribuir com a experiência do Estágio, decidi assistir um pequeno vídeo que discute a elaboração dos projetos político-pedagógicos (PPP) nas escolas públicas e sua importância no processo de administração das escolas. 

O vídeo foi produzido pela Universidade Virtual do Estado de São Paulo - UNIVESP, contando com as participações dos professores Vitor Paro e Lisete Arelaro (ambos da USP), além do professor Pedro Ganzeli (UNICAMP). 

Você pode acessar ao vídeo clicando aqui: 

Link no YouTube


O vídeo busca compreender a definição e história dos projetos políticos-pedagógicos que encontramos nas diversas instituições escolares atualmente. De uma forma bruscamente resumida, o PPP de uma escola contém todas as bases curriculares e objetivos da escola, sejam eles educacionais, sociais ou institucionais. 

Parte 02:

Indo para o segundo momento voltado para a realização de atividades complementares, foquei em realizar uma breve pesquisa de softwares que poderiam ser utilizados em sala de aula.

Busquei encontrar outras possibilidades que não sejam os já conhecidos GeoGebra, Google Maps ou qualquer outro utilizado frequentemente em sala. O objetivo da pesquisa era encontrar um software completamente novo, que tivesse sido pouco utilizado em sala de aula, e a partir disso fazer uma breve análise de suas possibilidades na educação matemática.

Ao pesquisar um pouco, encontrei um programa chamado Google SketchUp e imediatamente pude fazer uma relação com diversos conteúdos Matemáticos que são alvo de estudos na Educação Básica.


O programa: Google SketchUp

O SketchUp é um software próprio para a criação de modelos em 3D no computador. Foi originalmente desenvolvido pela At Last Software, uma empresa estadunidense com sede em Boulder, Colorado, a qual foi adquirida pela Google em 14 de Março de 2006. O SketchUp está disponível em duas versões: a versão profissional e a versão gratuita (para uso privado, não comercial). 

O programa chama atenção pela facilidade de operação (nas ferramentas básicas), pois suas ferramentas são intuitivas e de fácil manuseio. A figura abaixo, mostra a tela inicial do programa na versão gratuita:

Pode-se notar que surge uma figura humana, que permite ter uma ideia de proporcionalidade em relação às dimensões do desenho que será construído:

É possível criar objetos em 3D a partir de figuras em 2D:


O programa conta também com três eixos que estão representados por cores diferentes, indicando as três dimensões. Esses eixos servem de orientação e auxiliam na formação de linhas paralelas a eles (pois quando uma linha traçada neste plano adquire automaticamente cor vermelha, verde ou azul, significa que ela é paralela ao eixo da mesma cor). Isso facilita a criação de figuras paralelas e proporcionais.

Além disso, o software possui ainda várias opções de modelos prontos, onde é possível encontrar carros, caminhões, pessoas, árvores, texturas para telhados, gramados, etc. Isso aumenta exponencialmente as possibilidades de realização de atividades que o professor pode proporcionar.

Com todos esses pontos atrativos do software, a proposta de trabalhar geometria pode ser explorada de diversas maneiras, com outros pontos de vista além dos possíveis mostrados em quadro com giz.

Abaixo você pode acessar um pequeno vídeo que mostra as ferramentas mais básicas do programa e suas possibilidades:  


Tutorial Google SketchUp


Com o emergente avanço da tecnologia, é um fato que metodologias como esta têm ganhado mais atenção ultimamente. As escolas vêm sendo equipadas com laboratórios de informática e o uso de computadores e celulares tem se mostrado cada vez mais importante nas atividades escolares, pelo fato de fazer com que os alunos tenham a visão de que os conteúdos apresentados em sala de aula, são perfeitamente relacionáveis a situações corriqueiras do seu cotidiano.

Em diversas vezes é possível notar uma falta de motivação do aluno o que o leva à comodidade, impedindo que o raciocínio se desenvolva, assim o ensino acaba prejudicado. Nesse sentido, cresce ainda mais a importância de se implantar o uso de tecnologias para proporcionar um aprendizado eficaz, de modo que o conhecimento seja construído pelo próprio aluno.

Com isso, uma proposta muito interessante seria ter a informática como componente curricular, pois mesmo sendo raro, existem muitos alunos não possuem aptidão para operar o computador e isso acaba exigindo mais atenção do professor ao preparar e ministrar aulas em um laboratório de informática.

Segundo Borba e Penteado (2010), “o acesso à informática deve ser visto como um direito e, portanto, nas escolas públicas e particulares o estudante deve poder usufruir de uma educação que no momento atual inclua, no mínimo, uma ‘alfabetização tecnológica’”.

Além disso, é um fato que cada vez mais cresce a exigência do mercado de trabalho de conhecimentos em informática. Ou seja, esse é mais um motivo extremamente impactante para se pensar em uma “inclusão digital” nas diretrizes curriculares da escola.


Parte 03:

Como terceiro e último momento voltado à realização de atividades complementares, efetuei uma breve "aplicação extra oficial" do meu projeto de TGR.

Ele consiste em desenvolver um Jogo de RPG virtual que vise trabalhar os conceitos de História da Matemática na Educação Básica.

Por conta disso, apliquei uma breve parte do jogo com alguns alunos que ficam realizando atividades no contra turno. 

Nessa atividade, foi trabalhado a história de René Descartes com o plano cartesiano, além de ser trabalhado os Postulados de Euclides e suas relações visuais.



Referências:

BORBA, Marcelo de Carvalho. PENTEADO, Mirian Godoy. Informática e Educação Matemática. 4.ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2010.

CAVALCANTE, M. B. A educação frente as novas tecnologias: Perspectivas e desafios. 2012. Disponível em: . Acesso em: 16 ago. 2021.


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